quinta-feira, 24 de maio de 2012

Orçamento e Finanças Públicas

Aula 01 - Orçamento e Finanças Públicas, seus Usuários e Demostrativos 

ORÇAMENTO PÚBLICO É o instrumento de que o Poder Público, em qualquer de suas esferas, dispõe para, em determinado período de tempo, expressar o seu programa de atuação, discriminando a origem e o montante dos recursos a serem obtidos, bem como os dispêndios a serem efetuados.

Os instrumentos de planejamento governamental se transformam em leis de iniciativa do Poder Executivo e, através da LOA, estimam-se as receitas e fixam-se as despesas da administração pública.
As despesas fixadas no orçamento são cobertas com o produto da arrecadação dos impostos e os gastos podem também ser financiados por operações de crédito.

Os orçamentos assumem os tipos:
LEGISLATIVO: É utilizado em países parlamentaristas, nos quais a elaboração, a votação e a aprovação são de competência do poder Legislativo, cabendo ao poder Executivo a sua execução.
EXECUTIVO: É utilizado em países onde impera o poder absoluto, nos quais a elaboração, a aprovação, a execução e o controle são competência do poder Executivo.
MISTO: É Utilizado nos países cuja funções são exercidas pelo Congresso ou Parlamento, sendo sancionado pelo chefe do poder Executivo. Sua elaboração e execução são de competência do poder Executivo, cabendo ao poder Legislativo sua votação e seu controle.

Considerando-as como as próprias “funções do orçamento”, principal instrumento de ação estatal na economia.


Função alocativa - Promover ajustamento na alocação de recursos. Os investimentos na infraestrutura econômica – transportes, energia, comunicações, armazenamento etc., sendo considerados indutores do desenvolvimento regional e nacional, sendo compreensível que se transformem em áreas de competência estatal. Os altos investimentos necessários e o longo período de carência entre as aplicações e o retorno desestimulam igualmente o envolvimento privado nesses setores. Provisão de bens públicos e bens meritórios. - No caso do bem público, o sistema de mercado não teria a mesma eficiência. Os benefícios geralmente não podem ser individualizados nem recusados pelos consumidores, não há rivalidade no consumo e não há como excluir o consumidor pelo não-pagamento.

Função distributiva - Promover ajustamento na distribuição de renda. É a função pública de promover ajustamento na distribuição de renda que se justifica como correção de falhas do mercado.O orçamento público é o principal instrumento para a viabilização das políticas públicas de distribuição de renda, considerando que o problema distributivo tem por base tirar de uns para melhorar a situação de outros, o mecanismo fiscal mais eficaz é o que combina tributos progressivos sobre as classes de renda mais elevada com a transferência para aquelas classes de renda mais baixa.

Função estabilizadora - Manter a estabilidade econômica. Além dos ajustamentos na alocação de recursos e na distribuição de renda, a política fiscal tem quatro objetivos macroeconômicos:
  • manutenção de elevado nível de emprego;
  • estabilidade nos níveis de preços;
  • equilíbrio no balanço de pagamentos;
  • razoável taxa de crescimento econômico.

Principais Leis Aplicadas pelo governo para estabilizar, controlar a oferta monetária.

Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I - o plano plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
III - os orçamentos anuais.
§ 1º - A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.


Lei 4.320/1964 - Art. 1º Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, de acôrdo com o disposto no art. , inciso XV, letra b, da Constituição Federal.Citado por 84


"Lei Complementar 101/2000 -art. 4º - Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
I - disporá também sobre:
a) equilíbrio entre receitas e despesas;
b) critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas na alínea b do inciso II deste artigo, no art. 9o e no inciso II do § 1o do art. 31;
e) normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos;
f) demais condições e exigências para transferências de recursos a entidades públicas e privadas;

EXERCÍCIO:
Quais são os instrumentos de planejamento da gestão orçamentária?
  1. Lei do Plano Plurianual;
  2. Lei de Diretrizes Orçamentárias;
  3. Lei do Orçamento Anual
1. O que se entende por dispêndios a serem efetuados?





2. Quais são as características dos orçamentos do tipo misto?
CERTO




3. Análise os itens a seguir elencados e assinale a sequência CORRETA:

( ) na Função orçamentária “Estabilizadora”, existe o sistema de mercado;
( ) na Função orçamentária “Distributiva”, justifica-se como correção de falhas no mercado;
( ) na Função orçamentária “Estabilizadora”, a política fiscal tem objetivos macroeconômicos;
( ) a Constituição Federal de 1988 define como “Instrumentos de Planejamento” o PPA e a LOA.
CERTO



Aula 2: Princípios Orçamentários - Conceitos, Funções e Relações

Plano Plurianual de Investimentos – PPA - É o instrumento de planejamento de médio prazo que estabelece, de forma regionalizada... A Lei de Diretrizes Orçamentárias(LDO): Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e as LOAS, que dificilmente conseguiam incorporar as diretrizes dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/88. A LDO surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico (PPA) e o planejamento operacional (LOA)
A Lei do Orçamento Anual – LOA  é  um instrumento que expressa à alocação de cursos públicos, sendo operacionalizada por meio de diversos programas, onde o poder público prevê a arrecadação de receitas e fixa a realização de despesas para o período de um ano. A LOA é o orçamento por excelência ou o orçamento propriamente dito e tem a finalidade de concretização dos objetivos e metas estabelecidas no PPA, expressando as políticas desenvolvidas pela entidade pública por meio do cumprimento ano a ano das etapas do PPA, em consonância com o que foi estabelecido na LDO.

A LOA compreenderá:
I. o orçamento fiscal referente aos Poderes Executivos, seus Fundos, Órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta, inclusive Fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público;
II. o orçamento de investimento das empresas em que o Poder Executivo, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;
III. o orçamento de seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados da Administração Direta ou indireta, bem como os Fundos e Fundações instituídos e mantidos pelo poder Público.

Princípios Orçamentários são:premissas, linhas norteadoras de ações a serem observadas na concepção da proposta, consagrados pela CF/88 e pela tradição. São Eles:

Universalidade(Lei 4.320/64)O orçamento é um plano financeiro global, também chamado de orçamento bruto, pois mantém as receitas e as despesas pelos seus totais. O orçamento deve conter todas as receitas e todas as despesas do Estado. Este princípio é de fundamental importância, pois possibilita ao Legislativo conhecer o exato volume global das despesas projetadas pelo governo, a fim de autorizar a cobrança dos tributos estritamente necessários para atendê-las.

 UniformidadeO mesmo que consistência, ou seja, o orçamento deve manter uma padronização ou uniformização de seus dados, a fim de possibilitar que os usuários possam realizar comparações entre os diferentes anos.

Unidade(Lei 4.320/64)Constitui-se em uma peça para cada esfera de governo, devendo consolidar todas as propostas orçamentárias dos Poderes Legislativo e Executivo, dos seus órgãos, fundos, autarquias e fundações, bem como das empresa em que o estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

Publicidade(CF/88, Art 37)A Lei orçamentária deve ser divulgada por meio dos mecanismos oficiais de comunicação/divulgação para conhecimento do público e para eficácia de sua validade.

Exclusividade(CF/88, art 165, § 8°)A lei orçamentária não conterá matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa, exceto à autorização para abertura de créditos adicionais e contratação de operações de créditos.
EspecificaçãoEstá relacionado ao aspecto formal da peça orçamentária, tendo como objetivo vedar previsões genéricas de receitas e despesas na lei orçamentária. Assim, as receitas e despesas deverão ser consignadas no nível mínimo de detalhamento exigido, isto é, um quadro de detalhamento de despesa, também chamado de discriminação ou especialização.

EquilíbrioTotal das despesas igual ao total das receitas, de modo a não resultar déficits espirais, coibindo a previsão de receitas fictícias.

ClarezaO orçamento deve evidenciar de forma fácil seus quadros e Planejamentos, ou seja, o que o governo pretende realizar para cumprir as suas responsabilidades perante a sociedade.

Anualidade(Lei 4.320/64)A vigência do orçamento deve ser de um ano, normalmente, coincidindo com o ano civil.
EXERCÍCIO:
1. É considerado como instrumento de planejamento de médio prazo:


CERTO


2. A LOA compreenderá:


CERTO


3.O princípio da Anualidade:

CERTO


Aula 3: Técnicas de elaboração orçamentária

  • ELABORAÇÃO -- Esta fase do ciclo orçamentário é de competência exclusiva do Poder Executivo, cabendo ao Órgão de planejamento a compatibilização final das propostas de todos os outros poderes ou funções, para então remeter ao Poder Legislativo, a proposta da Lei Orçamentária.(Fase destinada a apreciar a eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes).
  • ESTUDO E APROVAÇÃO -- Esta fase é de competência do Poder Legislativo, e o seu significado está configurado na necessidade de que o povo, através de seus representantes, intervenha na decisão de suas próprias aspirações, bem como na maneira de alcançá-las. Caso, o Poder Legislativo não receba a proposta no prazo constitucional, será considerada como proposta a Lei Orçamentária vigente no próprio exercício.
  • EXECUÇÃO -- A execução do orçamento constitui a concretização anual dos objetivos e metas determinados para o setor público, no processo de planejamento integrado, e implica a mobilização de: Recursos humanos, materiais e financeiro. (Esta fase implica a mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros, representando a concretização anual dos objetivos e metas determinados para o setor público).
  • AVALIAÇÃO -- A avaliação refere-se à organização, aos critérios e trabalhos destinados a julgar o nível dos objetivos fixados no orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução; à eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes.(Fase destinada a apreciar a eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e grau de racionalidade na utilização dos recursos correspondentes)

Promulgação - É o ato que sucede à decretação ou a sanção como elemento indispensável ao início da exigibilidade das regras e princípios contidos na lei que se divulga. E a própria divulgação ou publicação do texto legal, de modo solene. v.t. Fazer a promulgação de. / Publicar oficialmente e tornar aplicável uma lei....

Sansão - Representa a concordância do chefe do Executivo com os termos da lei decretada pelo Legislativo.Dar sanção a: sancionar uma lei.Confirmar, aprovar, ratificar: sancionar as decisões de um mandatário.

"O propósito de um orçamento é prever, enumerar, avaliar e confrontar despesas e receitas para um período futuro".

Técnicas de Elaboração Orçamentária

No processo descendente ou de cima para baixo, os objetivos são estabelecidos em função das necessidades, sem maior consideração aos meios. Aos níveis mais baixos da hierarquia cabe apenas elaborar os planos de trabalho de acordo com os objetivos fixados pela cúpula.
No processo ascendente, os objetivos são estabelecidos pelos órgãos inferiores da hierarquia e são aprovados pela administração central. Nesse processo, cada unidade operacional é compelida a pensar em termos de objetivos, em seu próprio planejamento com o orçamento e avaliando em seu âmbito as necessidades em relação aos meios disponíveis.
No processo intermediário ou misto, os níveis hierárquicos mais altos traçam as diretrizes e os objetivos em função dos meios disponíveis, e com esses parâmetros as unidades operacionais elaboram os planos de trabalho que serão consolidados setorialmente nos Ministérios ou Secretarias de Estado e, finalmente, no órgão central de planejamento. Esse processo é adotado no Brasil.


As principais etapas da elaboração dos instrumentos orçamentários:

  • Preliminar -- Etapa da fixação das diretrizes e prognósticos
  • Inicial -- Etapa de preparo das normas e instruções e encaminhamento às unidades operacionais
  • Intermediária -- Etapa de indicação, pelas unidades operacionais, dos programas de trabalho a serem desenvolvidos, discriminando: funções e atividade; códigos de despesa e fonte de recusos.
    Consolidação das propostas parciais -- Etapa onde, como o próprio nome já diz, ocorre a consolidação das propostas parciais do orçamento ao nível ministerial.
  • Final -- Etapa onde ocorre a consolidação das propostas setoriais, Formulação da proposta geral de orçamento, Aprovação da proposta geral pelo chefe do poder Executivo e Encaminhamento ao legislativo.
Classificação Programática:
Programa -- Instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetivos pretendidos, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no PPA.
Projeto -- Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concerne para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo.
Atividade -- Instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo.
Operações especiais -- São as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo, das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços. Exemplos.

Aula 4 - Créditos Orçamentários e Créditos Adicionais

Podemos definir a execução orçamentária como sendo um conjunto de procedimentos adotados pela administração governamental para que sejam alcançadas as metas estabelecidas, uma vez que é nesse estágio do ciclo orçamentário que se realiza efetivamente a atividade financeira do estado.

Créditos Orçamentários
São aqueles aprovados pelo Legislativo na lei do orçamento e provêm de recursos do tesouro nacional e de outras fontes.
Créditos Adicionais
São aqueles concedidos quando, durante a execução do orçamento, houver necessidade de retificá-lo, seja por insuficiência de recursos ou para atender a situações não previstas quando da sua elaboração (Art. 40 da lei 4.320/64). 
Os créditos adicionais podem ser:
Suplementares: são os destinados a reforço de dotação (ex. pagamento de pessoal - despesa de custeio).
Especiais: são aqueles destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
Extraordinários: são aqueles destinados para realização de despesas urgentes e imprevisíveis, como em casos de guerra ou calamidade pública.

Receita Extra-Orçamentária: 

É aquela que não integra o orçamento público.
Compreende os recolhimentos feitos e que constituirão compromissos exigíveis, cujo pagamento independe de autorização orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa. Por conseguinte, o Estado é obrigado a arrecadar valores que, em princípio, não lhe pertencem.O Estado figura apenas como depositário dos valores que ingressam a esse título, como por exemplo:
• as cauções;
• as fianças;
• as consignações;
• e outras.

ATIVIDADE

1. São recursos hábeis para abertura de crédito adicional:



CERTO

2. Os créditos adicionais especiais são:




Aula 5 - Receita de Capital 


Operações de Crédito - São fontes oriundos de realização de recursos financeiros advinhos da constituíção de dívidas, através de empréstimos e financiamentos.

Alienação de Bens - Capitada através da venda de bens patrimoniais móveis e imóveis.

Amortização de Empréstimos - Através do qual se recebam valores dados anteriomente por empréstimos e outras entidades de direito público e privadas

 Transferência de Capital - Fontes de recursos recebidos de outra entidades de direito público ou privados, destinados a atender despesas classificadas em despesas de capital

Outras Receitas de Capital - Fonte destinada a arrecadar outras receitas de capital que contituirão uma classificação genérica não enquadrada nas fontes anteriores. 

Estágios de Receitas e Conceituação das Despesas Públicas
São etapas consubstanciadas nas ações desenvolvidas e percorridas pelos órgãos e repartições encarregados de executá-las.
O Regulamento de Contabilidade Pública dispõe que a receita percorre três estágios:
PREVISÃO, LANÇAMENTO, ARRECADAÇÃO, RECOLHIMENTO.

PREVISÃO: Indica a expectativa da receita por parte da Fazenda Pública e configura o que se pretende arrecadar no exercício financeiro com o objetivo de custear os serviços públicos programados para o mesmo período, compreendendo as seguintes fases:

• organização das estimativas que servirão de base às parcelas indicadas na proposta orçamentária;

• conversão da proposta em orçamento público (ato legislativo).

LANÇAMENTO: É o ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. 
A Lei n° 4.320/64 especifica unicamente como objeto de lançamento os impostos diretos e quaisquer outras rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato.
Pelo Código Tributário Nacional, não somente os impostos diretos são objetos de lançamento, como também os indiretos, além das taxas e das contribuições de melhoria. As modalidades de lançamentos é que variam, de acordo com as características de cada um desses tributos.
Existem três modalidades de lançamento:

LANÇAMENTO DIRETO, LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO, E POR DECLARAÇÃO. 

São objetos de lançamento:Aluguéis, arrendamentos, foros e qualquer outra prestação relativa aos bens do Estado; Os serviços industriais do Governo; Todas as outras rendas, taxas ou proventos que decorram de direitos preexistentes do Estado contra terceiros.

ARRECADAÇÃO: É o ato em que são pagos os tributos ou as diversas receitas ao agente arrecadador.
Agentes Públicos: São as próprias repartições do Governo com atribuições legais para arrecadar receitas públicas. São as tesourarias, as delegacias fiscais, alfândegas etc.

Agentes Privados: São os bancos autorizados investidos das mesmas atribuições conferidas aos agentes públicos.

RECOLHIMENTO: É o fato que se relaciona com a entrega dos valores arrecadados pelos agentes arrecadadores ao Tesouro Público.
Só através do recolhimento, em conta específica, é que se pode dizer que os recursos estarão efetivamente disponíveis para utilização pelos gestores financeiros, de acordo com a programação que for estabelecida.
É neste momento que se verifica o princípio de unidade de caixa.


Avaliação On-Line
Avaliação: AV1.2012.2EAD-ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS-COF0452
Disciplina: COF0452 - ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
Tipo de Avaliação: AV1
Aluno: 200902220309 - FRANCO MARTINS FROTA
Nota da Prova:

Nota do Trabalho: Nota da Participação: Total:
4,5
Prova On-Line

Questão: 1 (145543)
Segundo as “funções fiscais”, que são consideradas como as próprias “funções do orçamento”, que é o principal instrumento de ação estatal na economia, existe uma classificação, a qual podemos identificar como:
Pontos da Questão: 0,5

Perceptiva, alocativa e estabilizadora.
Distributiva e estabilizadora.

Estabilizadora, perceptiva e finalizadora.

Alocativa, distributiva e finalizadora.
Alocativa, distributiva e estabilizadora.

Questão: 2 (145634)
Além dos ajustamentos na alocação de recursos e na distribuição de renda, a política fiscal tem quatro objetivos macroeconômicos. Faça uma análise dos itens abaixo e assinale a alternativa que corresponda às opções que revelem estes objetivos.

I -manutenção de elevado nível de emprego.
II - estabilidade nos níveis de preços.
III - elevada taxa de crescimento financeiro.
IV - razoável taxa de crescimento econômico.
V - instabilidade nos níveis de preços.
VI - equilíbrio no balanço de pagamentos.

Estão corretas somente as alternativas:
Pontos da Questão: 1
II, III, IV e VI.
II, IV, V e VI.
I, II, IV e VI.
I, II, III e IV.
III, IV, V e VI.

Questão: 3 (145836)
Qual das alternativas abaixo é a única verdadeira:
Pontos da Questão: 1
Superávit Financeiro é a diferença positiva entre o ativo e o passivo financeiro.
Superávit financeiro representa a não disponibilidade, proveniente de receita realizada a maior que a despesa, em exercícios anteriores.
Superávit Financeiro é a diferença negativa entre o ativo e o passivo financeiro.
Superávit financeiro são recursos financeiros que se encontravam comprometidos com pagamentos futuros no encerramento do exercício fiscal.

Questão: 4 (145654)
Na Constituição Federal de 1988 tem-se uma integração, por meio da definição dos instrumentos de planejamento, os quais são de iniciativa do Poder Executivo.Um destes instrumentos surgiu almejando ser o elo entre o planejamento estratégico e o planejamento operacional. Sua relevância reside no fato de ter conseguido diminuir a distância entre o plano estratégico e o plano operacional, as quais dificilmente conseguiam incorporar as metas dos planejamentos estratégicos existentes antes da CF/88. Assinale a opção que expressa este elo:
Pontos da Questão: 1
na LOA.
no PPA.
na LDO.
no MPU.
na OGU.

Questão: 5 (154978)
O lançamento feito pela autoridade administrativa, com a colaboração do próprio contribuinte ou de uma terceira pessoa obrigada por lei a prestar informações sobre a matéria de fato indispensável à sua efetivação, é:
Pontos da Questão: 1
Lançamento Direto.
Lançamento Por Homologação.
Lançamento Por Indireto.
Lançamento Por Declaração.
Lançamento Por Promulgação.

Questão: 6 (146622)
As fontes das receitas de capital são:
Pontos da Questão: 0,5
outras receitas de capital, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências correntes e outras receitas de correntes.
Operações dé crédito, receitas patrimonial, amortização de empréstimos, transferências correntes e outras receitas de capital.
Operações dé crédito, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e outras receitas de capital.
Operações dé crédito, alienação de bens, receitas patrimonial, transferências de capital e outras receitas de capital.
outras receitas de capital, alienação de bens, amortização de empréstimos, transferências de capital e receitas tributárias.

Questão: 7 (146143)
Apesar de não prevista na norma geral, mas por exigência da LDO, a LOA trará, ainda, uma quinta categoria na classificação por programas:
Pontos da Questão: 0,5
O Projeto.
O Subtítulo.
O Programa.
A Atividade.
As Operações especiais.

Questão: 8 (145533)
Assinale a alternativa que aponta uma iniciativa do governo utilizada para cobrir gastos orçamentários que é se transforma num endividamento do tesouro junto ao mercado financeiro interno e externo, implicando no aumento da dívida pública.
Pontos da Questão: 1
Operações de crédito.
Execuções de despesas.
Operações de débito.
Arrecadação de receitas.
Arrecadação de impostos.

Questão: 9 (145832)
As classificações orçamentárias são essenciais para: a programação, a execução, o acompanhamento, o controle e a avaliação da atividade financeira do Estado. A única alternativa incorreta é:
Pontos da Questão: 1
Classificação Institucional - corresponde aos Órgãos e suas respectivas Unidades Orçamentárias.
Classificação Institucional - programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concerne para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo.
Classificação Programática ¿ sua finalidade é demonstrar as realizações do governo, o resultado final de seu trabalho em prol da sociedade.
Classificação Funcional - trata de uma classificação independente dos programas.

Questão: 10 (145567)
O Orçamento Público, em sentido amplo, é um documento legal (aprovado por lei) que contém:
Pontos da Questão: 0,5
a estimativa de despesas e a previsão de receitas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente quatro anos).
a previsão de receitas e a estimativa de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).
a previsão de despesas e a estimativa de receitas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente quatro anos).
a estimativa de receitas e a previsão de despesas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente quatro anos).
a previsão de despesas e a estimativa de receitas a serem realizadas por um Governo em um determinado exercício (geralmente um ano).





Avaliação: COF0452_AV1_200902220309 » ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
Tipo de Avaliação: AV1
Aluno: 200902220309 - FRANCO MARTINS FROTA
Professor:RICARDO BARBOSA DA SILVEIRATurma: 9001/AA
Nota da Prova:  Nota do Trabalho: Nota de Participação: Data: 17/12/2012 13:23:56


1a Questão (Cód.: 125684)
Sabemos que o orçamento é uma peça rígida, porém não é imutável e poderá sofrer alterações. Assim sendo, a Lei 4.320/1964, embora preveja que o empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos, dispõe, em seu artigo 40, que o orçamento poderá sofrer alterações no decorrer do exercício financeiro, mediante a criação de:
1-passivos adicionais.
2-despesas adicionais.
3-créditos adicionais. CERTO
4-ativos adicionais.
5-débitos adicionais.


2a Questão (Cód.: 127741)
Qual órgão será responsável pela verificação do cumprimento dos limites e condições, relativos à realização de operações de crédito de cada Ente da Federação, inclusive das empresas por eles controladas, direta ou indiretamente?
1-Presidência da República
2Ministério da Fazenda. CERTO
3-Banco Central do Brasil
4-Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
5-Banco do Brasil.


3a Questão (Cód.: 124458)
Assinale a opção correta, relativa aos princípios orçamentários e ao processo orçamentário.
1-Todas as receitas e despesas devem constar da lei de diretrizes orçamentárias pelos seus totais, vedadas quaisquer deduções.
2-Para a aprovação de emenda a um projeto de lei que modifique o orçamento, não pode o proponente da emenda indicar os recursos da fonte referente à anulação de despesa que estava prevista originalmente para o serviço da dívida. CERTO
3-Todas as receitas e despesas devem constar da lei de orçamento, o que representa o princípio da unidade.
4-A lei do orçamento não pode conter autorização ao Poder Executivo para a abertura de créditos suplementares.
5-Consoante o princípio da universalidade, a lei de orçamento deve consignar todas as dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras.


4a Questão (Cód.: 127757)
Não deverá fazer parte do Anexo de Metas Fiscais da LDO
1-evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e aplicação dos recursos
2-avaliação da situação financeira e atuarial dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador
3-demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, evidenciando a consistência delas, as premissas e os objetivos da política econômica nacional;
4-reserva de contingência; CERTO
5-avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior


5a Questão (Cód.: 124468)
De acordo com o artigo décimo primeiro, parágrafo segundo, da lei 4.320/64, as receitas provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital, e ainda, o superávit do Orçamento Corrente, são definidas como receitas;
1-de resultado
2-correntes
3-patrimoniais
4-de capital CERTO
5-de transferências diversas


6a Questão (Cód.: 125667)
Um requisito de todas as leis, base dos atos dos governos democráticos é a publicação dessas leis para o conhecimento geral da comunidade. O orçamento público, enquanto uma lei, também se submete a esse requisito. Isto é o que se denomina de Princípio da:
1-Clareza.
2-Anualidade.
3-Exclusividade
4-Programação.
5-Publicidade.CERTO

7a Questão (Cód.: 127838)
A LRF é uma lei
1-ordinária da União
2-complementar de caráter federal
3-complementar de caráter nacional; CERTO
4-que se aplica apenas à União federal
5-de caráter apenas formal


8a Questão (Cód.: 127865)
Não faz parte do conteúdo da LDO
1-metas e prioridades da Administração Pública;
2-normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos
3-despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
4-diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada CERTO
5-anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais;

9a Questão (Cód.: 127748)
A Constituição Federal, em seu art. 169, assim dispõe: A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. Qual é a lei complementar a que se refere a Carta Magna?
1-Lei Camata I
2-Lei de Responsabilidade Fiscal. CERTO
3-Lei nº 6.404/76.
4-Lei nº 4.320/64.
5-Lei Camata II

10a Questão (Cód.: 125657)
Nos termos da Lei Federal no 4.320/64, a Lei de Orçamento conterá a discriminação da receita e da despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios da:
1-Competência, Exclusividade e Prudência.
2-Unidade, Transparência e Anualidade.
3-Universalidade, Exclusividade e Especificação.
4-Unidade, Universalidade e Anualidade CERTO
5-Universalidade, Transparência e Exclusividade

Aula 6 - Classificação das Despesas Públicas e Seus Estágios 

 Despesas Públicas:
 Constituem os gastos, fixados na lei orçamentária ou leis especiais, destinados à: 
 • execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais;
 •satisfação dos compromissos da dívida pública; ou
 •restituição ou pagamento de importâncias recebidas a titulo de cauções, depósitos, consignações, etc.

 Classificação das Despesas:Quanto à Competência Político Institucional, Quanto à Afetação Patrimonial,Quanto à Regularidade, Classificação Legal da Despesa Orçamentária

Despesas Orçamentárias: É aquela cuja realização depende de autorização legislativa.
Não pode se realizar sem crédito orçamentário correspondente; em outras palavras, é a que integra o orçamento, despesa discriminada e fixada no orçamento público.

Despesas Extra- Orçamentaria: É aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa.

DESPESAS CORRENTES
Despesas de Custeio: São as destinadas à manutenção de serviços anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. 
Transferências Correntes
São despesas para as quais não corresponda uma contraprestação direta em bens e serviços, inclusive para contribuições e subvenções destinadas a atender a manutenção de outras entidades de direito público ou privado.

DESPESAS DE CAPITAL

Investimentos: São aquelas necessárias ao planejamento a execução de obras, à aquisição de instalações, equipamentos, material permanente, constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Incluem-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de obras.
Inversões Financeiras: São aquelas necessárias ao planejamento a execução de obras, à aquisição de instalações, equipamentos, material permanente, constituição ou aumento do capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. Incluem-se as aquisições de imóveis considerados necessários à execução de obras.

Transferência de Capital: São dotações para investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de direito público ou privado devam realizar, independentemente de contraprestação direta em bens ou serviços, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior, bem como as dotações para amortização da dívida pública.

Despesas Extra-Orçamentárias
É aquela paga à margem da lei orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entradas no ativo financeiro, oriundas de receitas extra-orçamentárias, correspondendo à restituição ou entrega de valores recebidos, como cauções, depósitos, consignações e outros.

Classificação das Despesas quanto à Regularidade

Ordinárias:São despesas constantes, ou seja, aquelas que são gastas na manutenção dos serviços públicos.
Exemplo: material de consumo, serviços de terceiros, pessoal.
Extraordinárias: São despesas esporádicas provocadas por circunstâncias de caráter excepcional.
Exemplos: enchentes, despesas extraordinárias decorrentes de guerra, etc.


Classificação Legal da Despesa Orçamentária
Aspecto Jurídico: Quanto ao aspecto jurídico, as despesas classificam-se em Despesas Fixas e Despesas Variáveis.

Despesas Fixas: São as que têm caráter permanente. São estabelecidas por lei e, por conseguinte, só por outra lei podem ser alteradas.Exemplos: despesas com pessoal, custeio dos serviços e outras fixadas em lei, despesas obrigatórias de caráter continuado.Estas despesas vinculam anualmente o Poder Legislativo à concessão das respectivas dotações, podendo ser Constitucional ou Legal.
Despesas Variádas: São as que somente serão realizadas de acordo com as necessidades dos serviços.

Aspecto Economico: São as Despesas Correntes e Despesa de Capital.
Aspecto Administrativo Legal: Quanto ao aspecto administrativo legal, as despesas classificam-se em Institucionais e Funcionais-Programáticas.

Estagio da Despesas 

FIXAÇÃO:A fixação é cumprida por ocasião da edição da discriminação das tabelas explicativas, baixadas através da Lei de Orçamento. A fixação da despesa compreende as seguintes fases: Organização das estimativas, Conversão da proposta em orçamento público (autorização legislativa).

EMPENHO:É o ato emanado de autoridade competente que cria para o Poder Público obrigação de pagamento.Portanto, uma vez autorizado o empenho, pela autoridade competente, fica criada a obrigação de pagamento para o Estado, podendo ficar dependendo de algumas condições ou não.
A importância da despesa empenhada fica abatida do crédito orçamentário respectivo e constitui uma garantia para o fornecedor.O empenho materializa-se através da emissão de um documento denominado nota de empenho, o qual será extraído para cada empenho, e indicará o nome do credor, a especificação e a importância da despesa, bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.
Existem três modalidades de empenho: ORDINÁRIO(ou normal), GLOBAL, ESTIMATIVA.
O empenho ainda compreende três fases: Licitação ou sua dispensa, Autorização e Formalização.

LIQUIDAÇÃO: Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor ou entidade beneficiária, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito ou da habilitação ao beneficio.Essa verificação tem por fim apurar os seguintes dados:
-a origem e o objeto do que se deve pagar;

-a importância exata a pagar;
-a quem se deve pagar a importância para extinguir a obrigação.

PAGAMENTO: Só será efetuado quando ordenado após sua regular liquidação. O pagamento será realizado em documento próprio, assinado pelo ordenador de despesa e pelo agente responsável pelo setor financeiro. Admite-se, mediante indispensáveis cautelas ou garantias, o pagamento de parcela contratual, na vigência do respectivo contrato ou convênio, de acordo com a forma de pagamento nele estabelecida e prevista no edital de licitação ou nos instrumentos formais de adjudicação direta.

 Outras despesas públicas constituem:Restos a Pagar:
 

    • Restos a Pagar Não Processados - RPN - Não Liquidados;
   
Restos a Pagar Processados - RPP – Liquidados;
    • Suprimento de Fundos (sua concessão é especificada pelo Decreto 93.872/86);
    • Despesas de Exercícios Anteriores;
    • Dívida Pública;
    • Dívida Fundada ou Consolidada;
    • Dívida Flutuante ou Não Consolidada.



Aula 7: Contabilidade Pública, Regimes Contábeis e Patrimônio Público


Aula 8 - Sistemas Contábeis 

Orçamentário: É o sistema representado pelos atos de natureza orçamentária, que abrange a fixação e a realização da despesa; a previsão e a realização da receita.

Financeiro: Representa o sistema de ingressos (entrada) de recursos e dispêndios (saída) de valores no disponível através de transações orçamentárias e extra-orçamentárias.

Patrimonial: Registra os bens móveis, imóveis, estoques, créditos, obrigações, valores, inscrição e baixa da dívida ativa, operações de créditos, etc. São as incorporações ou desincorporações de ativos e passivos.

Sistema Orçamentário: Evidencia o registro contábil da receita e da despesa, de acordo com as especificações constantes da Lei de Orçamento e dos Créditos Adicionais, assim como o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis, ou seja, no final do exercício apresenta os resultados comparativos entre a previsão e a execução orçamentária, registrados.
 Sistema Financeiro: Engloba todas as operações que resultam débitos e créditos de natureza financeira, não só das compreendidas, como também das não compreendidas na execução orçamentária, que serão objeto de registro e controle contábil. Apresentando no final do exercício o resultado financeiro apurado.

Compensação
Este sistema tem por finalidade controlar os atos da administração, que não alteram a situação patrimonial da instituição, mas que no futuro poderão vir a afetá-lo. 
São exemplos de compensação: os arcordos, as fianças, cauções, as garantias, os contratos, os convêmcios


Aula 9 - Demonstrativos Contábeis Exigidos por Lei

Balanço Orçamentário
O Art. 102 da Lei 4.320/64 determina que o Balanço Orçamentário demonstrará as receitas e despesas previstas em confronto com as realizadas.
Por conseguinte, o Balanço Orçamentário é elaborado para atender e controlar as receitas e as despesas de acordo com as especificações da Lei de Orçamentária Anual (LOA) e dos créditos adicionais.
E, no final do exercício, apurar o Resultado Orçamentário, podendo ocorrer três situações distintas, conforme demonstrado a seguir: superrávit orçamentario, equilíbrio, déficit orçamentárioCompensado
Neste grupo serão registrados os bens, valores, obrigações e situações que, direta ou indiretamente, possam vir a afetar o Patrimônio. São atos da administração que, ainda, não integram o patrimônio.


Balanço Financeiro
O Art. 103, Lei 4.320/64 descreve que o Balanço Financeiro demonstrará as receitas e a despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.
Para ser mais objetivo, o Balanço Financeiro corresponderá ao movimento financeiro ocorrido no exercício financeiro, e conterá, além das operações orçamentárias, todas as operações de que resultem em débitos e créditos de natureza financeira, não compreendidas na execução orçamentária.Demonstra as receitas e a despesas orçamentárias, bem como os recebimentos e os pagamentos de natureza extra-orçamentária, conjugados com os saldos em espécies provenientes do exercício anterior, e os que se transferem para o exercício seguinte.


Estrutura do Balanço Financeiro
O Balanço Financeiro preconizado através do Art. 103 da Lei n° 4.320/64, fica claramente entendido quando observado o modelo que constitui o Anexo n° 13, dessa mesma lei, sendo um quadro de contabilidade com duas seções, “receita” e “despesa”, em que se distribuem as entradas e as saídas de numerário, demonstrando-se as operações de tesouraria e de dívida pública, igualando-se as duas somas com os “saldos de caixa”

 Balanço Patrimonial
O Balanço Patrimonial previsto na Lei 4.320/64 difere em sua forma de apresentação da estrutura exigida pela Lei 6.404/76. No balanço da Contabilidade Pública, os elementos patrimoniais são separados primeiramente em financeiros e não financeiros, tanto para o Ativo como para o Passivo, e a partir desta separação, os elementos patrimoniais são dispostos em ordem decrescente do grau de liquidez, Ativo, e ordem decrescente do grau de exigibilidade, Passivo. É constituído de duas colunas: a coluna do lado direito é denominada “Passivo” e a coluna do lado esquerdo “Ativo”, tendo a igualdade no Saldo Patrimonial, que representa a diferença entre o Ativo e o Passivo; e indica o Patrimônio Líquido.
Os elementos são separados primeiramente em financeiros e não-financeiros, e a partir desta separação, os elementos patrimoniais são dispostos em ordem decrescente do grau de liquidez, Ativo, e ordem decrescente do grau de exigibilidade, Passivo.
 
Estrutura do Balanço Patrimonial:
Ativo Financeiro
O § lº, do art. 105 da Lei 4.320/64 define que o Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. São demonstrados os valores realizáveis a curto prazo e os valores numerários que correspondem aos saldos das contas que permanecem abertas no Sistema Financeiro de escrituração contábil, e integram o patrimônio público.

 Passivo Financeiro
O § 3°, do Art. 105 da Lei 4.320/64 prescreve que o Passivo Financeiro compreenderá os compromissos exigíveis cujo pagamento independa de autorização orçamentária, sendo representado, geralmente, pelas dívidas de curto prazo (12 meses), ou a chamada Dívida Flutuante; tais como os Restos a Pagar, os Depósitos, os Débitos de Tesouraria e os Serviços da Dívida a Pagar, cujo saldo permaneceram abertos no Sistema Financeiro.

 Ativo Permanente
O § 2°, do art. 105 da Lei 4.320/64 define que o Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores, cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. 
Passivo Permanente
O § 4º do Art. 105 da Lei 4.320/64 determina que o Passivo Permanente deva compreender as Dívidas Fundadas e outras que dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate.
Saldo Patrimonial
Ao observarmos a estrutura do Balanço Patrimonial (p.3O, da apostila), notaremos que o modelo evidencia, antes de informar o Saldo Patrimonial, o total do Ativo e do Passivo, destacados, respectivamente, com a nomenclatura de ATIVO REAL (AR) e PASSIVO REAL (PR).
Compensado
Neste grupo serão registrados os bens, valores, obrigações e situações que, direta ou indiretamente, possam vir a afetar o Patrimônio. São atos da administração que, ainda, não integram o patrimônio.


Aula 10 - Demonstração das Variações Patrimoniais, Prestação e Tomadas de Contas 

 Estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais

A Demonstração das Variações Patrimoniais é um quadro com duas seções “VARIAÇÕES ATIVAS” e “VARIAÇÕES PASSIVAS”, distribuídas em três grandes grupos:
 VARIAÇÕES ATIVAS: São todas aquelas que provocam um aumento na SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL, seja pelo aumento de valores ativos ou diminuição de valores passivos.
VARIAÇÕES ATIVAS ocorrem nas: Aquisições Valorizações de bens, Amortização da Dívida, Superveniências Ativas e Insubsistências Passivas (SEMPRE CREDITADAS).
VARIAÇÕES PASSIVAS: São todas aquelas que provocam uma redução na SITUAÇÃO LÍQUIDA PATRIMONIAL, seja pelo aumento de valores passivos ou diminuição de valores ativos.
VARIAÇÕES PASSIVAS ocorrem nas: Alienação, Depreciação, Constituição de Dívidas Passivas, Recebimento de Créditos, Cobrança da Dívida Ativa, Superveniências Passivas e Insubsistências Ativas.
  

A seção das variações passivas divide-se em:
 Resultantes da Execução Orçamentária - São representadas pelas Despesas Orçamentárias realizadas durante o exercício, e querem expressar a variação patrimonial diminutiva, causada pela saída de numerário.
 As Variações Passivas Independentes da Execução Orçamentária são sempre originadas por fatos Supervenientes Passivos, ou de Insubsistências Ativas, isto é, fatos que surgem aumentando o passivo ou diminuindo o ativo, porém de forma passiva.

 Sempre que houver um aumento no ativo permanente ou uma diminuição no passivo permanente, decorrentes da execução orçamentária (HAVERA UMA MUTAÇÃO PATRIMONIAL ATIVA).

Sempre que houver uma diminuição no ativo permanente ou um aumento no passivo permanente, decorrentes da execução orçamentária (HAVERA UMA MUTAÇÃO PATRIMONIAL PASSIVA. SEMPRE DEBITADAS).

Art. 37 da Constituição Federal determina que a Administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos seguintes princípios:

• Legalidade,
• Impessoalidade,
• Moralidade,
• Publicidade, e
• Eficiência.


Controle Externo -  A Constituição Federal trata da fiscalização contábil, financeira e orçamentária na Seção IX do Capítulo 1 do Título IV.
Nos termos do Art. 70, “A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder”.

Avaliação: AV2.2012.2EAD-ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS-COF0452
Disciplina: COF0452 - ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
Tipo de Avaliação: AV2
Aluno: 200902220309 - FRANCO MARTINS FROTA




Prova On-Line

Questão: 1 (156880)

Segundo a estrutura do Balanço Patrimonial, neste grupo serão registrados os bens, valores, obrigações e situações que, direta ou indiretamente, possam vir a afetar o Patrimônio. São atos da administração que, ainda, não integram o patrimônio. A qual subgrupo a definição se refere?
Pontos da Questão: 1

Compensado.
Passivo Permanente.
Ativo Permanente.
Ativo Financeiro.
Saldo Patrimonial.

Questão: AV22011.2COF0452RO022 (151584)
2 - Para se realizar a organização da estimativa que servirá de base às parcelas indicadas na proposta orçamentária, temos alguns métodos tradicionalmente conhecidos. Apresente 4 destes métodos.
Pontos da Questão: 1,5
Resposta do Aluno:
LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PLANO PLUROANUAL LEI ORÇAMENTARIA ANUAL BALANÇO ANUAL DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS

Gabarito:
Métodos das médias trienais; Método automático, Método direto, método das majorações e método da extrapolação.

Fundamentação do Professor:

Pontos do Aluno:

Questão: 3 (154972)
Por imposição do Artigo 35, da Lei 4.320/64, foi consagrado o regime contábil MISTO que disciplina o seguinte: “Art.35 – Pertencem ao exercício financeiro”:
Pontos da Questão: 0,5
As receitas econômicas e as despesas patrimoniais
As receitas patrimoniais e as despesas patrimoniais
As receitas programáticas arrecadadas e as despesas extraordinárias.
As receitas nele arrecadadas e as despesas nele legalmente empenhadas.
As receitas extraordinárias e as despesas de capital.

Questão: AV22011.2,COF0452EVP009 (154994)
4 - Quais são as despesas consideradas correntes segundo a Lei 4.320/64?
Pontos da Questão: 1,5
Resposta do Aluno:
Despessas com a manuntenção de maquinas do governo , pagamento de funcionalismo público da previdência

Gabarito:
Investimentos, Inversões Financeiras e Transferências de Capital.

Fundamentação do Professor:

Pontos do Aluno:

Questão: 5 (154967)
A classificação da despesa quanto à competência político institucional divide-se em:
Pontos da Questão: 0,5
Federal, patrimonial e extraordinária.
Federal, estadual, municipal.
Federal, estadual , ordinária
Municipal, patrimonial, ordinária.
Estadual, ordinária, patrimonial.

Questão: 6 (146629)
Não são consideradas Receitas de Capital as receitas provenientes:
Pontos da Questão: 0,5
da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas;
.
da conversão, em espécie, de bens e direitos;
das operações de créditos.
de recursos financeiros recebidos da agropecuária;
da transferência de capital;

Questão: 7 (154979)
O sistema que tem por finalidade controlar os atos da administração, que não alteram a situação patrimonial da instituição, mas que no futuro poderão vir a afetá-lo é denominado:
Pontos da Questão: 0,5
Compensação.
Orçamentário
Patrimonial.
Financeiro.
Econômico

Questão: 8 (154155)
Segundo estudiosos, é considerado como o primeiro estágio da receita pública a Previsão onde uma das suas fases compreende a organização das estimativas que servirão de base às parcelas indicadas na proposta orçamentária. Para se realizar a organização desta estimativa, temos alguns métodos tradicionalmente conhecidos dentre eles, o que determina que a estimativa não pode exceder a quantia arrecadada no exercício anterior e, por isso, sua aplicação deixa muito a desejar. Este método é conhecido como:
Pontos da Questão: 0,5
Método automático.
Método direto.
Método da extrapolação.
Método das médias trienais.
Método das majorações.

Questão: 9 (156889)
Trabalhando a estrutura da Demonstração das Variações Patrimoniais, vimos a possibilidade da Insubsistência Ativa, cujo conceito refere-se:
Pontos da Questão: 1
Ao Déficit patrimonial.
A Diminuição do patrimônio causado por fatos que deixam de existir, por qualquer motivo, provocando uma desincorporação do ativo permanente - diminuindo o ativo / não-orçamentários.
A Diminuição do patrimônio, causados por fatos inesperados e que acontecem por serem inevitáveis. Fatos que aumentam as obrigações / não-orçamentários.
Ao Aumento do patrimônio provocado pela desincorporação de uma obrigação passiva diminuindo o passivo / não-orçamentário.
Ao Aumento do patrimônio ocasionado por fatos inesperados, que acontecem por serem inevitáveis aumentando o ativo / não-orçamentário.

Questão: 10 (146136)
As classificações orçamentárias são essenciais para a realização da atividade financeira do Estado. Para as receitas, os critérios de classificação são:
Pontos da Questão: 0,5
institucional; funcional; programática; e segundo a natureza.
institucional; segundo sua natureza; e quanto às fontes de recursos.
institucional; segundo sua natureza; e funcional.
institucional; funcional e quanto às fontes de recursos.
institucional; programática; e segundo sua natureza.


Avaliação: COF0452_AV2_200902220309 » ORÇAMENTO E FINANÇAS PÚBLICAS
Tipo de Avaliação: AV2
Aluno: 200902220309 - FRANCO MARTINS FROTA
Professor:RICARDO BARBOSA DA SILVEIRATurma: 9001/AA
Nota da Prova: 4,5 de 8,0 Nota do Trabalho: Nota de Participação: Data: 15/03/2013 13:51:54


1a Questão (Cód.: 134822)
Conceitue princípios orçamentários


Resposta: os princípios são especificação, exclusividade, univesalidade, anualidade e etc

Gabarito: Os princípios são premissas e linhas norteadoras de ação a serem observadas na concepção da proposta de orçamento. Sua principal finalidade é disciplinar e orientar a ação dos governantes.



2a Questão (Cód.: 127760)
A LRF é uma Lei Complementar de caráter nacional. Qual(is) a(s) diferença(s) entre lei complementar e lei ordinária?

1-A lei complementar precisa de maioria absoluta para sua aprovação, e a lei ordinária necessita maioria simples; as matérias que deverão ser tratadas por lei complementar estão relacionadas na própria Constituição Federal, o que não ocorre com a lei ordinária CERTO
2-Não há diferenças entre lei complementar e lei ordinária
3-A iniciativa das leis complementares é de competência privativa do Presidente da República, enquanto as leis ordinárias podem ser propostas por qualquer parlamentar
4-As leis complementares, ao contrário das leis ordinárias, não existem no âmbito dos Estados e Municípios.
5-Há um consenso doutrinário de que a lei complementar é hierarquicamente superior à lei ordinária


3a Questão (Cód.: 125666)
Analise: I. Cota é a primeira figura de descentralização de disponibilidades financeiras caracterizadas pela transferência do órgão central de programação financeira para os órgãos setoriais do sistema. II. Repasse é a descentralização de disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, realizada pelos órgãos setoriais de programação financeira, para as unidades executoras a eles vinculadas. III. Sub-repasse é a descentralização das disponibilidades financeiras vinculadas ao orçamento, recebidos anteriormente sob a forma de cota, transferidos pelo órgão setorial de programação financeira para outro órgão ou ministério. Em relação aos instrumentos de descentralização financeira, está correto o que consta APENAS em:

1-II.
2-III.
3-I. CERTO
4-I e II.
5-I e III.



4a Questão (Cód.: 129986)
AS PREVISÕES DE RECEITAS E FIXAÇÃO DAS DESPESAS SEMPRE SE REFEREM A UM PERÍODO LIMITADO DE TEMPO. ESSE ENUNCIADO É DEFINIDO PELO PRINCÍPIO DA :

1-ESPECIFICAÇÃO
2-N.D.A.
3-EXCLUSIVIDADE
4-UNIVERSALIDADE
5-ANUALIDADE CERTO



5a Questão (Cód.: 134816)
Conceitue Despesa Pública

Resposta: despesas de capital para o exercício fianceiro subsequinte, diretrizes, objetivos e metas da administração publica relativas aos programas de governo, ex. Bolsa familia, bolsa estiagem e etc.
Gabarito: Despesa pública é o conjunto de dispêndios realizados pelos entes públicos para custear os serviços públicos (despesas correntes) prestados à sociedade ou para a realização de investimentos (despesas de capital). As despesas públicas devem ser autorizadas pelo Poder legislativo, através do ato administrativo chamado orçamento público


6a Questão (Cód.: 125667)
Um requisito de todas as leis, base dos atos dos governos democráticos é a publicação dessas leis para o conhecimento geral da comunidade. O orçamento público, enquanto uma lei, também se submete a esse requisito. Isto é o que se denomina de Princípio da:

1-Exclusividade
2-Clareza.
3-Anualidade.
4-Publicidade.CERTO
5-Programação.


7a Questão (Cód.: 127865)
Não faz parte do conteúdo da LDO

1-anexo de Metas Fiscais e Anexo de Riscos Fiscais;
2-metas e prioridades da Administração Pública;
3-despesas de capital para o exercício financeiro subsequente;
4-diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para as despesas de capital, e outras delas decorrentes, e para as relativas aos programas de duração continuada CERTO
5-normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos dos orçamentos


8a Questão (Cód.: 125684)
Sabemos que o orçamento é uma peça rígida, porém não é imutável e poderá sofrer alterações. Assim sendo, a Lei 4.320/1964, embora preveja que o empenho da despesa não poderá exceder o limite dos créditos concedidos, dispõe, em seu artigo 40, que o orçamento poderá sofrer alterações no decorrer do exercício financeiro, mediante a criação de:

1-despesas adicionais.
2-créditos adicionais.CERTO
3-passivos adicionais.
4-ativos adicionais.
5-débitos adicionais.


9a Questão (Cód.: 127836)
Assinale a única opção correta, pertinente ao conceito de divida pública consolidada:

1-é aquela contraída por um breve e indeterminado prazo, visando a atender às momentâneas necessidades de caixa
2-é a dívida que não apresenta caráter de certeza e de estabilidade, no que diz respeito ao quantum e à duração
3-é a que decorre de um contrato de crédito estipulado em prazos longos ou sem obrigatoriedade de resgate, com o pagamento de juros e prestações ou somente de juros; CERTO
4-é o mesmo que dívida flutuante
5-é a dívida integralmente paga dentro do mesmo exercício financeiro


10a Questão (Cód.: 127772)
Com base na LRF, com relação ao orçamento público no Brasil, é correto afirmar que:

1-os atrasos na aprovação e sanção do orçamento têm possibilitado a sua execução parcial, através de autorizações constantes do Plano Plurianual;
2-o Congresso Nacional pode efetuar reestimativa da receita para aumentar o valor da proposta encaminhada pelo Poder Executivo, desde que resulte de erro ou omissão de ordem técnica ou legal; CERTO
3-a inflação equilibrava o orçamento porque elevava o valor real das despesas executadas pelo governo
4-a edição de medidas provisórias em matéria orçamentária é consequência da indelegabilidade da competência do Congresso Nacional em relação a esta
5-a superestimativa da receita reduz a capacidade do Poder Executivo de valer-se da faculdade inerente ao caráter meramente autorizativo do orçamento

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